Acusado de matar motorista de aplicativo Vanusa, Parsilon dos Santos é condenado a 27 anos de prisão
Condenação refere-se aos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e estupro
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Condenação refere-se aos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e estupro
O Tribunal do Júri de Aparecida de Goiânia condenou o empresário Parsilon Lopes dos Santos a 27 anos de reclusão pelo homicídio da motorista de aplicativo Vanusa Cunha Ferreira, ocorrido na madrugada de 19 de janeiro de 2019. O réu também foi condenado pelos crimes de ocultação de cadáver e estupro. O julgamento foi realizado nesta terça-feira, 1º.
Os jurados acataram as teses do Ministério Público de Goiás (MP-GO), sustentadas pelo promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior: de homicídio com as qualificadoras de meio cruel, emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, para assegurar a impunidade de outro crime e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio). A defesa de Parsilon sustentou a tese de negativa de autoria.
O caso
Conforme a denúncia oferecida pelo promotor Milton Marcolino, o crime ocorreu na madrugada de 19 de janeiro de 2019, em uma chácara no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia. Parsilon Lopes dos Santos matou a vítima depois de tê-la estuprado e obrigado a praticar atos libidinosos com ele. Em seguida, ele tentou esconder o corpo de Vanusa nos fundos da chácara, que acabou sendo encontrado no dia seguinte.
A vítima era técnica de enfermagem, trabalhava no Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e prestava serviços de motorista de aplicativo. No dia em que foi assassinada, Vanusa Cunha Ferreira saiu para fazer várias corridas para o denunciado.
Após os trajetos, o acusado seguiu para a chácara em que morava, para encerrar a corrida. Ao chegar ao imóvel, ele obrigou a vítima a entrar na casa, onde a estuprou, depois de dominá-la e espancá-la. Segundo o promotor de Justiça, com “o intuito de ocultar o estupro cometido, o denunciado bateu a cabeça da vítima no chão por várias vezes, até deixá-la como morta”.
Parsilon Lopes, então, arrastou o corpo da vítima pela casa e jogou-o no fundo da chácara, visando ocultá-lo. Em seguida, utilizou o carro de Vanusa para fugir.
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