“Agro pela Democracia” em Goiás reúne cerca de 200 produtores rurais
Movimento do agro pela democracia pretende reunir 200 apoiadores do setor em torno de Lula no segundo turno
“Aproximadamente 200 nomes importantes do agronegócio nacional já acenaram positivamente ao movimento”, afirma Rodrigo Zani. Ele é um dos produtores rurais que ao lado de Jalles Fontoura vai conduzir nesta quarta-feira, 26, o lançamento do movimento “Agro pela Democracia”. Evento está marcado para às 10h, no K Hotel, Jardim Goiás.
De acordo com eles, o ex-ministro Neri Geller (PP-MT), referência na produção de soja brasileira e que foi muito crítico à política agrícola nos governos petistas, declarou apoio ao movimento.
Outra presença esperada é a de Kátia Abreu (PP), líder da bancada ruralista no Senado e que já foi crítica ferrenha do candidato petista. Ela declarou apoio a Lula neste segundo turno e em vídeo que circula nas redes sociais afirma que a nova lei aprovada pelo Parlamento Europeu no dia 13 de setembro proibindo a importação de produtos oriundos de áreas desmatadas fará o Brasil ter uma quebra no mercado internacional.
Segundo a senadora, a legislação foi motivada pelo desmatamento ilegal de 13 mil quilômetros quadrados da Amazônia desde 2019, a partir do atual governo.“Votar no Lula não é uma ameaça às nossas fazendas e ao agronegócio. Neste momento, só ele pode conseguir reverter essa situação caótica”, disse no vídeo, citando que o setor pode sofrer perdas irreparáveis no comércio exterior de soja e carne bovina, “nossos dois principais produtos de exportação”.
O movimento tenta trazer a senadora Simone Tebet (MDB) que cresceu bastante na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tem bastante diálogo com o setor do agronegócio.
Rodrigo Zani afirma que mesmo se a senadora não conseguir vir presencialmente, o encontro conta com a presença de diversos nomes fortes do agro como o produtor de soja Flávio Faedo e movimento está crescendo a cada dia.