“Estamos atentos e cautelosos”, diz secretário de Saúde sobre estoques de oxigênio no estado
Segundo os cálculos da SES, embora tenha havido registro de aumento no consumo, não há risco de desabastecimento Os estoques de oxigênio para hospitais em …
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Segundo os cálculos da SES, embora tenha havido registro de aumento no consumo, não há risco de desabastecimento
Os estoques de oxigênio para hospitais em Goiás são considerados bons pela Secretaria de Saúde. No entanto, o estado mantém cautela já que a demanda pelo insumo aumentou bastante nos últimos 15 dias, com a nova onda de contaminação por Covid-19 no estado e estabeleceu rotinas de revisão e manutenção.
Segundo os cálculos da pasta, embora tenha havido registro de aumento no consumo, não há risco de desabastecimento. Inclusive três unidades, o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital de Itumbiara e de São Luis de Montes Belos, possuem usinas próprias para a produção. Elas são usadas como uma salvaguarda caso não haja mais cilindros disponíveis.
Além disso, a SES realizou manutenção e aumentou o tamanho dos cilindros disponíveis para as unidades estaduais. O secretário Ismael Alexandrino aponta que além da disponibilidade há também logística que facilita a aquisição em caso de falta, com usinas em Juiz de Fora e Belo Horizonte.
“Estamos atentos e cautelosos. Mesmo com aumento de consumo, não há risco de desabastecimento Temos hospitais com 21 dias de oxigênio garantidos, além das usinas próprias”, avalia.
Novos leitos
Para o enfrentamento da nova onda da Covid-19, o governo ainda pretende abrir 110 novos leitos, o que pode chegar a um número total de 517, contando com o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, que é gerido pelo Ministério da Educação.
Assim, a partir de segunda-feira a pasta pretende abrir mais 14 leitos em Goiânia, 11 em Senador Canedo e Itumbiara. Alguns leitos para atendimento geral serão redirecionados para pacientes com a doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2.
Ismael Alexandrino avalia que o aumento de leitos é parte da estratégia mais cautelosa que o governo toma diante do aumento do número de casos. O secretário diz ainda que não deve receber novos pacientes vindos de Manaus justamente pela proximidade de lotação de leitos, que nesta sexta-feira, 29, chega a 88%.
Vacinação
A previsão de entrega de novas remessas de doses de vacina contra Covid-19 é o próximo dia 3 de fevereiro. Segundo Alexandrino, ainda não há definição do quantitativo que Goiás irá receber, no entanto, o governo espera ampliar os grupos prioritários.
“A nossa vontade é partir para idoso de 80 anos. Mas isso depende de o Ministério da Saúde liberar. Estamos com boa cobertura de profissionais da saúde na linha de frente. Então estamos esperando a orientação para deliberar e avançar para mais grupos a serem imunizados”, avalia.
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