Benefícios para servidores fazendários vão custar R$ 3,2 milhões ao mês
Para desonerar o tesouro estadual, o governador Eduardo Riedel (PSDB) apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa que pretende transferir o custeio do auxílio-transporte e assistências médico-social dos servidores das carreiras fazendárias ao Funfaz (Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades Fazendárias). O texto foi encaminhado para a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). O Funfaz foi criado em 1983 destinado a financiar o reaparelhamento e reequipamento da Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda) e demais encargos específicos referentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades fazendárias. A proposta ainda regulamenta os critérios para pagamento do auxílio-transporte para 602 servidores que fazem deslocamentos para execução de serviços externos. As regras foram criadas com a anuência do Conselho Administrativo do Funfaz. Sendo que há limite de mínimo de 10% e máximo de 20% do salário do auditor fiscal e fiscal tributário que usar o benefício. Só em fevereiro deste ano, o auxílio-transporte gerou um déficit de R$1.153.878, 97 aos cofres públicos. Por mês, o benefício gera um impacto de R$ 2.193.713, 73 mensal. Se aprovado o projeto o valor será reduzido e o impacto será de R$ 1.039.834,76. Pela norma, servidores do grupo TAF (Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização) e agentes fazendários terão plano de assistências médico-social paga de forma mensal e parcelada como indenização. Ao todo são 1556, sendo 620 ativos e 936 inativos. O custo mensal será de R$ 2.245.331,26. O benefício também terá limite mínimo de 7% e máximo de 15% do vencimento base da categoria. Para todos os casos, não haverá incorporação dos valores pagos à remuneração, evitando descontos previdenciários. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .