Curta-metragem baseado na autobiografia de militante comunista preso durante a ditadura militar é lançado
247 - O governo Geisel, sob um discurso moderado de transição democrática, encobria uma perseguição intensa aos opositores do regime militar. O Massacre da Lapa, planejado para aniquilar os dirigentes do PCdoB em dezembro de 1976, é o foco do documentário "O nome da vida". Baseado na autobiografia do sobrevivente Wladimir Pomar, o filme alterna entre detalhes da perseguição policial em São Paulo e passagens da infância e vida clandestina, utilizando animações para desvelar uma versão alternativa imposta pela ditadura. Em 2024, seis décadas após o golpe de 1964, a obra destaca a necessidade de amplificar os fatos, reivindicar justiça histórica e lembrar para não repetir.Dirigido por Amanda Pomar, o filme aborda a dissimulação do Governo Geisel, que prometia uma transição democrática enquanto perseguia opositores do regime militar. A produção destaca a importância de amplificar os fatos históricos, reivindicar justiça e lembrar para não repetir episódios sombrios da história brasileira. Amanda é ilustradora e animadora, dedicou quatro anos ao curta "O nome da vida". O filme é um mergulho na história torturada do país e da família Pomar. Amanda destaca a importância de corrigir a visão pessoal, enfatizando que a história não lhe pertence, mas pertence à memória coletiva. A visão da diretora ressalta que o documentário vai além do audiovisual, sendo parte de um contexto maior que exige atenção à luta constante contra a injustiça e a exploração.
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